Países da Europa e América do Sul devem seguir com processos semelhantes
Por recomendação do Ministério da Saúde francês, cerca de 30 mil mulheres poderão remover os implantes defeituosos da empresa Poly Implant Prothèses (PIP) às custas do governo.
Essa decisão pode ter consequências em outros países na Europa e América do Sul, como no Brasil, para onde a empresa exporta os implantes. De acordo com a Anvisa, 25 mil próteses foram usadas.
A França afirmou ainda que a retirada é preventiva e não urgente, já que não foram encontradas ligações entre os implantes alvo de recall e os nove casos de câncer em mulheres que haviam usado o silicone.
Entretanto, esses implantes têm uma maior chance de se romper, liberando um silicone de qualidade questionável no corpo da mulher, já que a PIP usou silicone industrial, mais barato, em vez do cirúrgico para preencher as próteses. A empresa foi fechada.
O governo francês declarou que ainda não sabe como será organizado o processo de remoção e quais serão os custos, mas alerta que, mesmo os implantes que não apresentam sinais de deterioração, precisam ser removidos.
Da Redação
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