A diretoria do Santos está realmente disposta a dar fim ao imbróglio envolvendo a renovação do contrato do meia Paulo Henrique Ganso com o clube. O Peixe deve oferecer nada menos do que R$ 650 mil mensais, um salário cinco vezes maior do que o atual (R$ 130 mil), para convencer o jogador a acertar um novo vínculo com o time da Vila Belmiro. Ganso já tem conhecimento do valor e deve aceitar a proposta santista para a renovação contratual.

Porém, o principal entrave para o desfecho da assinatura do novo vínculo do maestro alvinegro é o destino dos 10% dos direitos econômicos de Paulo Henrique Ganso. O grupo DIS está na frente para a compra desse percentual, mas o atleta pretende conversar com a direção do Santos a respeito.

O Peixe, por sua vez, depois de ver o investidor, antigo parceiro e desafeto da atual cúpula santista, anunciar um acordo com Ganso - confirmado durante o Mundial de Clubes da Fifa, no Japão, e negado pelo próprio jogador na volta ao Brasil -, está disposto a chegar a um acerto para adquirir os 10% dos direitos econômicos do meia. Para isso, os alvinegros terão de cobrir a oferta da DIS, avaliada em R$ 5 milhões.

Vale lembrar que, atualmente, a divisão dos direitos econômicos de Ganso está da seguinte forma: 45% para o Santos, 45% para o grupo DIS e 10% para o próprio meia. Com isso, aquele que levar a melhor na disputa do percentual que o atleta possui terá vantagem na divisão dos direitos do camisa 10.

Segundo o próprio Paulo Henrique Ganso, o Peixe tem prioridade na compra desses 10%, mas o assunto só deve ser resolvido no início do próximo ano, em razão de suas férias e das festas de final de ano